Pesquisas em andamento: TCC de Rogério Félix & Apresentação de trabalho de Marcelo Ribeiro

Pesquisas em andamento: TCC de Rogério Félix & Apresentação de trabalho de Marcelo Ribeiro

Conversa sobre pesquisas em andamento, em reunião online por meio de videoconferência.

Trabalho de Conclusão de Curso de Museologia de Rogério Félix

Curadoria e documentação em museus: notícias do caso da joalheria em metal africana do MAFRO/UFBA

Resumo

Como trabalho monográfico de conclusão de curso, proponho uma reflexão sobre a redação da documentação do Museu Afro-Brasileiro, olhando desde os registros relacionados às peças de joias - pulseiras, tornozeleiras - da Coleção Africana. Apontando os regimes de verdade construídos que, na minha opinião, induzem a interpretações reducionistas quanto a uma suposta função religiosa. Aqui, quero ensaiar a apresentação dessas ideias, enfatizando as curadorias de museus etnográficos franceses como precedente, e fonte de referência, para as práticas do/no MAFRO. Comentando, assim, o trabalho de Georges Henri Rivière e Pierre Verger, figuras coadjuvantes nas cenas da Europa, América e África, de arte-etnografia do século XX.


Apresentação de trabalho de Marcelo Ribeiro a ser apresentado na 32ª Reunião Brasileira de Antropologia, no Simpósio Especial 27, "Sensorialidades e Decolonialidade: Imagens e Movimentos"

Programação geral do evento: https://www.32rba.abant.org.br/programacao

Programação dos SEs: https://www.32rba.abant.org.br/download/download?ID_DOWNLOAD=29

Arquivo colonial e fabulação anarquívica nos cinemas africanos: uma aproximação

Resumo

A emergência histórica dos cinemas africanos nas décadas de 1950 a 1970 está associada a uma reivindicação do direito de olhar, narrar e imaginar o mundo a partir de perspectivas africanas. Nesta apresentação, discuto como essa reivindicação se realizou, em parte, como uma confrontação da colonialidade estrutural da relação etnográfica, operando no interior do arquivo colonial e em nome de alguma figura de africanidade, definida em função de enquadramentos étnicos, nacionais, raciais. Para isso, analiso como imagens visuais e sonoras de um arquivo colonial heterogêneo foram deslocadas, remontadas e ressignificadas, em filmes como Afrique sur Seine (1955), por meio do que descrevo como uma fabulação anarquívica, que emerge como uma abertura da ordem classificatória do arquivo colonial e será em seguida recapturada, em diferentes contextos, por projetos de identidade.

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