Pesquisas em andamento: Alexandra Batista (PIBIC) & Monique Feitosa (PIBIC)

Pesquisas em andamento: Alexandra Batista (PIBIC) & Monique Feitosa (PIBIC)

Conversa sobre pesquisas em andamento, em reunião online por meio de videoconferência.

Pesquisa de iniciação científica de Alexandra Batista

Plano de trabalho "Memórias da escravidão e resistência no cinema e em outros meios: estudo comparativo em torno de imagens dos navios negreiros"

Resumo do projeto de pesquisa "Memórias da escravidão e resistência no cinema e em outros meios: abordagens africanas e afrodiaspóricas"

Este projeto propõe a continuidade e a atualização da pesquisa que vem sendo feita desde o PIBIC 2019 sobre as representações e abordagens da escravidão e da resistência à escravidão, no cinema e em outros meios, a partir dos movimentos de descolonização iniciados na segunda metade do século XX, com base no estudo comparativo de produções cinematográficas e artísticas africanas e afrodiaspóricas, diferenciando seus modos de relação com o arquivo histórico da escravidão atlântica e com suas lacunas. Considerando a intensificação do trabalho de memória em torno da escravidão que tem ocorrido desde os movimentos de descolonização que se consolidaram nas décadas de 1960 e 1970, e reconhecendo a atual reconfiguração dos campos de disputa em torno das heranças da experiência colonial e da descolonização como problema político, este projeto questiona os modos como se pode assumir ou recusar tais heranças. Considerando as relações que diferentes representações e abordagens da escravidão estabelecem com o arquivo da escravidão e suas lacunas, trata-se de pensar quais são as modalidades de apropriação, recusa e ressignificação do arquivo da escravidão, assim como as formas de reivindicação da invenção de novas imagens. Para isso, confere-se maior ênfase à comparação entre perspectivas africanas e afrodiaspóricas e à exploração de outros meios artísticos e (audio)visuais, complementando os estudos em andamento sobre cinema brasileiro moderno e contemporâneo e sobre cinemas africanos modernos com o estudo dos cinemas africanos contemporâneos e delimitando marcos fundamentais para estudos comparativos que ultrapassem o campo do cinema e do audiovisual, abrangendo arte e cultura visual em sentido amplo e aproximando-se, assim, de pintura, fotografia e outras formas imagéticas, para tornar possível a interrogação de imagens recorrentes, como as dos navios negreiros, no trabalho de memória e de imaginação em torno da experiência histórica da escravidão.

Resumo do plano de trabalho

Este plano de trabalho aborda as representações e abordagens da escravidão e da resistência à escravidão, considerando o modo como têm sido construídas e desconstruídas, montadas, desmontadas e remontadas, em campos diversos da arte e da cultura visual, para interrogar especificamente as imagens dos navios negreiros. Por meio de pesquisa bibliográfica sobre sobre a história e as imagens dos navios negreiros, com destaque para o livro O navio negreiro: uma história humana, de Marcus Rediker (2011), propõe-se o estudo de obras cinematográficas e artísticas diversas que envolvem a representação ou a referência a alguma imagem de navio negreiro. Considerando que a figura do navio negreiro emerge como motivo recorrente no trabalho de memória e imaginação em torno da escravidão, e a criação de novas imagens, a retomada e a reinvenção das imagens sobreviventes e das imagens que faltam da chamada ?passagem do meio? podem ser compreendidas por meio da exploração de uma constelação de perspectivas, elaboradas por diferentes obras, trata-se de pensar quais são as modalidades de apropriação, recusa e ressignificação do arquivo da escravidão, assim como as formas de reivindicação da invenção de novas imagens, que estão em jogo em obras artísticas de diferentes períodos que confrontam a experiência histórica e a simbologia do navio negreiro.


Pesquisa de iniciação científica de Monique Feitosa

Plano de trabalho "Memórias da escravidão e resistência no cinema e em outros meios: estudos comparativos em arte e cultura visual"

Resumo do projeto de pesquisa "Memórias da escravidão e resistência no cinema e em outros meios: abordagens africanas e afrodiaspóricas"

Este projeto propõe a continuidade e a atualização da pesquisa que vem sendo feita desde o PIBIC 2019 sobre as representações e abordagens da escravidão e da resistência à escravidão, no cinema e em outros meios, a partir dos movimentos de descolonização iniciados na segunda metade do século XX, com base no estudo comparativo de produções cinematográficas e artísticas africanas e afrodiaspóricas, diferenciando seus modos de relação com o arquivo histórico da escravidão atlântica e com suas lacunas. Considerando a intensificação do trabalho de memória em torno da escravidão que tem ocorrido desde os movimentos de descolonização que se consolidaram nas décadas de 1960 e 1970, e reconhecendo a atual reconfiguração dos campos de disputa em torno das heranças da experiência colonial e da descolonização como problema político, este projeto questiona os modos como se pode assumir ou recusar tais heranças. Considerando as relações que diferentes representações e abordagens da escravidão estabelecem com o arquivo da escravidão e suas lacunas, trata-se de pensar quais são as modalidades de apropriação, recusa e ressignificação do arquivo da escravidão, assim como as formas de reivindicação da invenção de novas imagens. Para isso, confere-se maior ênfase à comparação entre perspectivas africanas e afrodiaspóricas e à exploração de outros meios artísticos e (audio)visuais, complementando os estudos em andamento sobre cinema brasileiro moderno e contemporâneo e sobre cinemas africanos modernos com o estudo dos cinemas africanos contemporâneos e delimitando marcos fundamentais para estudos comparativos que ultrapassem o campo do cinema e do audiovisual, abrangendo arte e cultura visual em sentido amplo e aproximando-se, assim, de pintura, fotografia e outras formas imagéticas, para tornar possível a interrogação de imagens recorrentes, como as dos navios negreiros, no trabalho de memória e de imaginação em torno da experiência histórica da escravidão.

Resumo do plano de trabalho

Este plano de trabalho aborda as representações e abordagens da escravidão e da resistência à escravidão, tal como tem sido construídas e desconstruídas, montadas, desmontadas e remontadas, em campos diversos da arte e da cultura visual. Por meio de pesquisa bibliográfica sobre referências teóricas e/ou artísticas dos campos da pintura, da fotografia e/ou da arte contemporânea, propõe-se o estudo de catálogos de exposições recentes, como Histórias Afro-Atlânticas (2018) e Mãe Preta (2016), para buscar compreender como se confrontam e se negociam, atualmente, perspectivas sobre a história da arte e da imagem. Considerando que a diferenciação entre essas perspectivas está relacionada à identificação de distintos modos de relação com o arquivo histórico da escravidão atlântica e com suas lacunas, trata-se de pensar quais são as modalidades de apropriação, recusa e ressignificação do arquivo da escravidão, assim como as formas de reivindicação da invenção de novas imagens, que estão em jogo em obras artísticas de diferentes períodos, tal como são convocadas dentro de propostas curatoriais contemporâneas.